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terça-feira, 2 de setembro de 2008

POLUIÇÃO MARINHA CAUSADA PELO PETRÓLEO

O petróleo vertido no mar constitui um tipo de poluição importante e preocupante à escala mundial. Tendo em conta que 1/5 da produção provém de jazidas minerais "offshore", e que ocorrem acidentes durante a extracção e o transporte de hidrocarbonetos, estima-se que todos os anos, sejam introduzidas nos oceanos, através da acção humana, seis milhões de toneladas de hidrocarbonetos, o que representa uma das causas principais da poluição dos oceanos. Tendo em conta a estimativa atrás referida e que uma tonelada pode cobrir uma área de 12 Km2; os oceanos encontram-se assim contaminados quase permanentemente por uma película de hidrocarbonetos. Esta poluição tem consequências nocivas sobre os recursos vivos constatando-se uma diminuição do nível de actividade fotossintética das algas e do fitoplâncton.
Este tipo de poluição é provocada pelas águas residuais provenientes do consumo doméstico e industrial. Devido à chegada massiva de turistas durante a época balnear, constata-se na costa norte do Mediterrâneo, um aumento da poluição das águas do mar causado por matérias orgânicas fermentáveis, agravado pelo facto das estações de tratamento se encontrarem sobrecarregadas.
Esta poluição orgânica tem consequências catastróficas para quase todos os organismos vivos que povoam a zona nerítica. Estudos relativos aos resíduos provenientes do aglomerado urbano de Toulon no Cabo Sicié, demonstraram que a descarga de efluentes urbanos ao ritmo de, apenas 7.5 m3/s, foi o suficiente para deteriorar e até mesmo destruir totalmente o mundo submarino numa área de mais de uma centena de hectares até à profundidade de 40 metros. A poluição destruiu assim os bancos de algas de "Posidonia", grandes plantas com flores subaquáticas, que constituem uma das comunidades vivas mais ricas e mais produtivas de todas as águas do litoral mediterrânico. Os efluentes do aglomerado urbano de Marselha provocaram danos ainda mais catastróficos; desta forma as comunidades de Cysioseira stricta, uma grande alga castanha, localizadas na zona infra litoral encontravam-se afectadas, desde 1975, por este tipo de poluição numa área de 20 Km2. Felizmente, a entrada em funcionamento de uma estação de tratamento de águas residuais que permite tratar 53% das águas usadas na região de Marselha, possibilitou repôr de forma significativa as comunidades marinhas numa área importante da zona afectada..

Um comentário:

cubismo disse...

nossa estava bom mas falta aulgumas pesquisas